Comércio espera aumento nas vendas de Páscoa

 

Apostar na variedade de marcas de chocolates e oferecer melhores preços e formas de pagamentos são alguns dos fatores que deixam os comerciantes otimistas com as vendas de ovos de páscoa em 2017.

Outro ponto a ser destacado, segundo os lojistas, é a data que cairá a Páscoa, uma vez que no ano passado a Páscoa foi comemorada no fim de março, muito próximo ao início do ano, quando os consumidores ainda estão pagando despesas como impostos, materiais, matrículas e uniformes escolares.

Já neste ano, a Páscoa será no meio de abril, quando a população estará recuperada dos impactos negativos de todo o começo do ano. No município, alguns comerciantes esperam aumento de 5% nas vendas em relação ao ano passado, muitos apostam em oferecer marcas mais em conta, em variações de tipos de chocolate e em promoções para não perder em vendas. Segundo o site correiobraziliense.com.br, têm empresas no país que esperam crescimento de 10% em relação ao ano passado e manter a média de alta nos meses seguintes do ano. As empresas também apostam em produtos que poderão ser utilizados após a compra, como, por exemplo, colheres, potes, brinquedos e até aparelho de bluetooth, vendidos com os chocolates.

 De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), a produção apresentou crescimento de 13% de janeiro a setembro de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. Por conta desses números, é previsto o aumento de vendas neste 2017.

 

Brasil é o quinto maior consumidor de chocolate do mundo

Ainda segundo o site correiobraziliense.com.br, foram produzidas 14,3 mil toneladas de chocolate para a Páscoa do ano passado, o equivalente a 58 milhões de ovos em todo país. O Brasil é o 5º maior consumidor de chocolate do mundo, gerando 12,4 bilhões. Cada brasileiro consome, em média, 2,5kg por ano. Em relação ao mercado de trabalho, a Abicab estima a criação de 25 mil postos de trabalho no período de outubro de 2016 a março de 2017. Destes, 15% serão para a produção e 85% para a cadeia de venda.